D A
Um preto cego veste branco
D
O cego atropelado preto por um fuca branco
A
Dormindo... pobre eu sonhei
G D
Eu sonhei... só pobre dormindo
A
Na Antártida o maquinário preto
D
O gelo da Antártida é branco o maquinário é ferro
A G D
Um navio aterrissou de gelo ali em Conde D’eu
C E
A nave na colônia
A G D
O navio de gelo branco numa terra que eu sonhei
D A
Corria o preto cego na avenida
D A
Os gritos das beatas brancas vestidas de pêrto
D
O olho cego todo branco
A
O velho magro preto cego
D A
Os passos pretos curtos de um cego na avenida
D
O cego atropelado preto por um fuca branco
A G D (~~...)
O sangue da fratura exposta da canela pobre
A
O cego atropelado preto (pobre) de canela branca
D
O preto cego pobre branco
A
O fuca cego pobre preto
D
O preto atropelado e eu
A
Por um fuca cego
D
O sangue de todas as pretas
A
Todo osso é branco
D
O sangue de toda canela
A
Vermelho é o sangue
G D
O pobre eu sonhei dormindo
A
Eu dormindo pobre
G
Dormia o cego era mendigo
D
C E
E acordei pobre domingo
Kisstangerina.
XXVIII
MUSISCADAS
08-04-2006
08h20min
sáb-f.
no UI
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